um-ponto-de-fuga-banner

sábado, 30 de abril de 2005

Your Software Doesn´t Support Your Ideas!

Image hosted by Photobucket.com

Integração Discreta

Image hosted by Photobucket.com

Integração Discreta

Intromissão do homem na natureza, sem resultar em perturbação, ou seja, transformar uma construção humana, tanto quanto possível, numa construção natural.
A imagem da costa da Córsega é notável como exemplo, as construções inserem-se de uma forma harmónica, na paisagem agreste, pela forma coesa como estão compostas e pela localização perigosa a beira do penhasco. Analogamente, a casa Fallingwater, de Frank Lloyd Wright e a Casa do Chá/Restaurante Boa Nova do Siza Vieira são outros exemplos de integração da Arquitetura na Natureza.

Conteúdo Teórico no:

CULLEN, Gordon, Paisagem Urbana

sexta-feira, 29 de abril de 2005

THE INEFFABLE ME

CANT CATCH ME
I’M SYNTAX FREE
I’M PRECONCEIVED
PRETER NATURALLY
I DON’T INVESTIN WHAT IS BEST
YOUR ONCE AND FOR ALL
MEANS SHIT TO ME
HATE TRANSLATOR
HATE TRANSLATOR
HATE TRANSLATOR
YOU CAN’T CATCH ME
DON’T MISTAKE HER
DON’T MISHAPE HER
YOU DON’T MUTATE HER
YOU CAN’T GET ME
THE RADICAL BEACON
THE PREVERBAL SEASON
THE ABSTRACT POETICS
IMMEDIATE TREASON
DO YOU REMEMBER
REDUCTIONIST LIE
FUNDAMENTALIST
ALIBI
HATE CASTRATER
HATE CASTRATER
HATE CASTRATER
DON’T FUCK WITH ME
DON’T YOU BREAK HER
AND DON’T DEFLATE HER
DON’T OUTDATE HER
OR YOU’LL FUCK WITH ME
ITS A CUSHY JOB
A PUSSY’S JOB
A CUM JUNKIE JOB
MAKES MY DICK THROB
FEEL...INEFFABLE
CATCH ME
I’M SYNTAX FREE
I’M PRECONCEIVED
PREHISTORICLY
DON’T BE ALARMED
DON’T BE ALARMEDDON’T BE ALARMED
ITS ONLY ME
COME BACK IN MY ARMS
BACK IN MY ARMS
BACK TO MY ARMS
THE INEFFABLE ME

LYRICS 1997-KIM GORDON

A Observação Modifica o Objecto Observado

Teoria da Incerteza

A mais bela Teoria da Ciência Moderna, ainda hoje na sua aceção total, um mistério, é personificada na Teoria da Incerteza, onde o indeterminismo trabalha de mãos dadas com as ciências exatas, tal como a impossibilidade de ignorar o contexto em que qualquer experiência é realizada.

Foi em 1927, que Heisenberg, jovem estudante de física alemão, apareceu no cenário científico Mundial asseverando ter descoberto o Princípio da Incerteza. A julgar pelos comentários dos seus pares, era uma pessoa de excecional brilho, mesmo pelos elevadíssimos padrões da ciência alemã de então.
Heisenberg demonstrou que no domínio Quântico, é impossível determinar posição e velocidade simultaneamente com precisão. Einstein jamais aceitou esta formulação, afirmando que o princípio da Incerteza era uma consequência lógica da Teoria Quântica e que mostrava o quanto a Teoria estava incompleta.
Heisenberg compreendeu que cada conceito tem um sentido apenas nos moldes da experiência utilizada para aferi-la, por exemplo no caso da Teoria da Incerteza só tem sentido saber qual a precisão com que pode ser medido e não o seu valor.
Na experiência em questão, um electrão situa-se exatamente na vertical do cone de visualização do Microscópio. O electrão é iluminado da esquerda por raios gama, de comprimento de onda baixo.
No entanto, no Micro-Cosmos da Mecânica Quântica, onde uma onda de calor pode-se comportar como uma partícula, um raio gama, atingindo um electrão dá-lhe um impulso e alterá-lhe a trajectória.
Partindo do princípio que existe uma órbita para um electrão, como é que a podemos descrever com um esquema matemático? Mas tal não é possível usando uma palavra como órbita, já assumimos que existe uma e consequentemente que o electrão tem posição e velocidade determinadas. Eliminando-se esta hipótese obtém-se a seguinte conclusão, presentemente a todo o momento, o electrão tem apenas uma posição e velocidade indeterminada, e entre estas duas indeterminações existe uma relação de Incerteza

Para o observar temos que chocar contra ele.
Pela primeira vez, numa teoria científica a observação modifica o objecto a observar em determinado grau. A Luz é condição necessária a visão, como tal comporta energia. O facto do electrão ser visto implica que um fotão seja reflectido por ele, modificando a sua trajectória a medida que choca com ele. O princípio da Incerteza é a manifestação da impossibilidade de se ignorar a interacção observador-sistema observado, de separar completamente o observador do resto da Natureza a um nível sub-atómico. É notável que esta intromissão do observador em toda a descrição da Natureza, seja não o resultado de uma convicção Filosófica, mas uma consequência Imprevista de uma Teoria Formulada para o estudo quantitativo de fenómenos de escala atómica.

As repercussões irão-se propagar a vários níveis, a Metafísica em particular se interessará por saber se a Natureza é inerentemente indeterminada, ou se o determinismo é rompido pelo ato do observador. Em um certo sentido o discurso carece de significado, uma vez que as propriedades naturais inerentemente não observáveis desafiam qualquer avaliação objectiva.
O efeito imediato do Princípio da Incerteza será abrir as portas a uma onda de pensamento licencioso. Isso virá da recusa em aceitar o seu verdadeiro significado. A afirmação de que não faz sentido penetrar numa escala muito mais profunda do que a do electrão irá assessorar a tese de que há um domínio para além desta escala, que o homem com as suas presentes limitações, não está em condições de penetrar. A existência de tal domínio será a base de uma orgia de racionalizações.... ela será a substância da alma... o princípio dos processos vitais... os meios de comunicação telepática. Um grupo achará na falha da lei física da causa e do efeito a solução do antigo problema do livre-arbítrio, enquanto por outro lado, o ateu achará ali a justificação para a sua convicção de que o acaso domina o Universo.
Físico Americano P.W. Bridgman
Se soubermos o presente exactamente, nos conseguimos calcular o futuro.... Não é a conclusão que está errada mas sim a premissa.
Wemer Heisenberg

quinta-feira, 28 de abril de 2005

"Fazem uns riscos e tal...e deixam uma assinatura"

Todos os anos saem das universidades cerca de mil arquitectos.
Depois seguem-se 12 meses de estágio, na maioria dos casos sem qualquer remuneração. Findo este período, a grande maioria só tem uma saída: o desemprego.
Em apenas dez anos, o numero de arquitectos duplicou. Em 1994 eram 5712, neste momento ultrapassam os 12 mil. Embora tenha aumentado, o mercado-de trabalho não cresceu na mesma proporção, tornando a empregabilidade nesta área muito difícil.
Actualmente existem mais arquitectos do que desenhadores de arquitectura.
Para agravar a situação, existe, uma lei criada, em 19731 que permite a execução de projectos de arquitectura por parte de engenheiros e de desenhadores de arquitectura.

"Nessa altura, havia falta de arquitectos e a lei fazia sentido. Hoje não faz; e devia ser alterada", frisou João Afonso, da Ordem dos Arquitectos.

Aos jovens que pensam seguir esta carreira, João Afonso deixa alguns conselhos.

"É uma profissão difícil de exercer, que exige muitos conhecimentos e onde há
muita concorrência. Por outro lado, a oferta de trabalho é escassa."

Outro dos avisos deixados prende-se com a escolha da universidade.

"Existem sete cursos em Portugal! Que são reconhecidos pela Ordem, enquanto apenas quatro aderiram à directiva europeia que define as áreas de formação e conhecimento obrigatórias para um arquitecto."


Retirado do DN, Edição impressa.

Mediocridade de Espírito

O nosso máximo esforço de independência consiste em opor, por vezes, um pouco de resistência às sugestões quotidianas. A grande massa humana nenhuma resistência opõe e segue as crenças, as opiniões e os preconceitos do seu grupo. Ela obedece-lhe sem ter mais consciência do que a folha seca arrastada pelo vento.
Só numa elite muito restrita se observa a faculdade de possuir, algumas vezes, opiniões pessoais. Todos os progressos da civilização procedem, evidentemente, desses espíritos superiores, mas não se pode desejar a sua multiplicação sucessiva. Inapta a adaptar-se imediatamente a progressos rápidos e profundos em demasia, uma sociedade tornar-se-ia logo anárquica. A estabilidade necessária à sua existência é precisamente estabelecida graças ao grupo compacto dos espíritos lentos e medíocres, governados por influências de tradições e de meio.
Le Bon, Gustave, Mediocridade de Espírito

quarta-feira, 27 de abril de 2005

Franz Kafka's Letter to his father

Image hosted by Photobucket.com

O Édipo de Kafka?
I was a timid child. For all that, I am sure I was also obstinate, as children are. I am sure that Mother spoiled me too, but I cannot believe I was particularly difficult to manage; I cannot believe that a kindly word, a quiet taking by the hand, a friendly look, could not have got me to do anything that was wanted of me. Now you are, after all, basically a charitable and kindhearted person (what follows will not be in contradiction to this, I am speaking only of the impression you made on the child), but not every child has the endurance and fearlessness to go on searching until it comes to the kindliness that lies beneath the surface. You can treat a child only in the way you yourself are constituted, with vigor, noise, and hot temper, and in this case such behavior seemed to you to be also most appropriate because you wanted to bring me up to be a strong, brave boy.Your educational methods in the very early years I can't, of course, directly describe today, but I can more or less imagine them by drawing conclusions from the later years and from your treatment of Felix. What must be considered as heightening the effect is that you were then younger and hence more energetic, wilder, more primitive, and still more reckless than you are today and that you were, besides, completely tied to the business, scarcely able to be with me even once a day, and therefore made all the more profound impression on me, one that never really leveled out to the flatness of habit.There is only one episode in the early years of which I have a direct memory. You may remember it, too. One night I kept on whimpering for water, not, I am certain, because I was thirsty, but probably partly to be annoying, partly to amuse myself. After several vigorous threats had failed to have any effect, you took me out of bed, carried me out onto the pavlatche,* and left me there alone for a while in my nightshirt, outside the shut door. I am not going to say that this was wrong—perhaps there was really no other way of getting peace and quiet that night—but I mention it as typical of your methods of bringing up a child and their effect on me. I dare say I was quite obedient afterward at that period, but it did me inner harm. What was for me a matter of course, that senseless asking for water, and then the extraordinary terror of being carried outside were two things that I, my nature being what it was, could never properly connect with each other. Even years afterward I suffered from the tormenting fancy that the huge man, my father, the ultimate authority, would come almost for no reason at all and take me out of bed in the night and carry me out onto the pavlatche, and that consequently I meant absolutely nothing as far as he was concerned.

*Pavlatche is the Czech word for the long balcony in the inner courtyard of old houses in Prague. (Ed.)
Kafka; F, Franz Kafka's Letter to his father

terça-feira, 26 de abril de 2005

Tinker Juarez (44-year-old) Cannondale Rider

Image hosted by Photobucket.com

Tinker Juarez, é a Prata da Cannondale, com 44 anos, continua de forma indiscriminada a somar esporadicamente vitórias em XC (Cross Country). Só possível num desporto, que é por sinal (a par do Downhill) um dos mais espetaculares e periclitantes desportos praticados.
De notar que o Polivalente Cedric Gracia, também pertence a esta armada, nas vertentes mais radicais, entenda-se, 4Cross, Dual, FreeRide e DownHill.

TEMECULA, Calif. (April 24, 2005) With mind boggling pace and consistency,Tinker Juarez (Siemens Mobile/Cannondale) circled the 10 1/2 –mile 24 Hours of Temecula course 19 times to win his third straight Men’s Solo title.
Juarez checked off lap after lap with robotic efficiency, even after experimenting with some new strategies, which led to a rough start.
“I was lucky to be able to ride fast in the beginning,” said Juarez. “I didn’t really feel so good but I realized that I could stay ahead if I could stay consistent. Important as not to lose the laps I’d worked so hard to get.”
While off-road racing may be running out of race formats for the 44-year-old Juarez to win, 24-hour racing still seems challenging enough to keep Juarez interested. The e designed course for this year’s race provided all the intrigue that Juarez seeks in an off-road race.
“I lose interest if I do all the fun stuff during training,” explained Juarez. “What’s best for a 24-hour race is to learn during the day and as you get better, pick different lines. Hopefully you got it down by nighttime.”
Juarez finished 19 laps, or 194.2 miles, in 24:07:46.
Artigo completo na DirtWorld

segunda-feira, 25 de abril de 2005

Cedric Twisted Jump

Image hosted by Photobucket.com

schadenfreude

schadenfreude-prazer que a desgraça alheia nos provoca.

Bolonha

Arquitectos à Bolonhesa

Vejam o documento produzido pelo grupo coordenado por Domingos Tavares sobre a aplicação do processo de Bolonha ao ensino da arquitectura em Portugal.

A introdução é politicamente correcta: queremos o Arquitecto pleno de capacidades de síntese e de saber integrado, pleno de responsabilidade social, e queremos formações comparáveis em toda a Europa, e queremos mobilidade dos estudantes, e queremos uma Europa competitiva… depois lá vem que o Arquitecto deve ter conhecimentos em desenho, ciências sociais e ciências da construção.

Até aqui tudo bem, mas depois começa a baralhar arquitecto com arquitecto paisagista e com urbanista (há quanto tempo as três profissões divergiram?). E de súbito, a conclusão: os cursos de arquitectura têm que ter um primeiro ciclo de 5 anos lectivos, ponto final.

Colega Domingo Tavares e colaboradores, os senhores não leram a Carta de Bolonha toda (nem os posteriores desenvolvimentos, já mais concretos). Um dos seus objectivos é que haja empregabilidade ao fim de um primeiro ciclo de 3 ou de 4 anos. Não se diz que tem de se ficar licenciado no fim do primeiro ciclo, mas sim graduado e apto para o mercado de trabalho.

Dá trabalho repensar o ensino da arquitectura, pois dá. Era preciso uma maior ligação à sociedade, melhor educação da população, pois era. É difícil mexer no que já está feito, pois é. Põe em causa as cadeiras (e os bancos) de muito Doutor em Arquitectura, pois põe. Por isso é que em Portugal os estudantes vão continuar a estudar durante 6 ou 7 anos, contando com o estágio da Ordem, para depois não terem trabalho. E isto se não desistirem a meio, ficando sem qualquer qualificação.


Extraído do arquichatos

domingo, 24 de abril de 2005

Estrutura minus Super Estrutura

Image hosted by Photobucket.com

Sou uma parte de tudo aquilo que encontrei

No homem, o desenvolvimento da personalidade é contrastante, aleatório, incerto, e requer traumas, provas, riscos, sofrimentos. Os ritos de iniciação das sociedades arcaicas ritualizavam e «normalizavam» a passagem ao estado adulto através de provas do corpo e do espírito. Ora nós estamos actualmente em sociedades onde a desagregação da iniciação ritualizada colectiva cede lugar à iniciação individual aleatória. A partir, daí, a perturbação aleatória inscreve-se na lógica dum desenvolvimento que, por isso mesmo, se torna aleatório. Este é precisamente o sentido, édipo; pouco importa aqui, que se trate de uma síndrome antropológica ou limitada à nossa civilização: o que importa é que existe pelo menos uma civilização na qual a criança encontrará sob a forma de trauma; num certo estádio do seu desenvolvimento, o problema da transformação da sua relação com o pai ou a mãe; numas, a prova será o ordálio que autorizará o desabrochar sexual; noutras deixará um bloqueio duradouro; talvez mesmo, na maior parte, a crise edipiana seja simultaneamente ultrapassada e insuperável. Antecipei-me fornecendo aqui um exemplo demasiado humano.

Mas quis ilustrar a ideia que me parece essencial: quanto mais complexos são os seres, mais toleram, utilizam, necessitam, para o seu comportamento e desenvolvimento, dos acontecimentos não só aleatórios, mas perturbadores e agressivos. Estes desempenham o papel de «desafio» que ou traz a derrota ou desencadeia as mesmas realizações ou superações (cf. O Método I, p. 295).

Mas, ao mesmo tempo, estes mesmos seres complexos, mamíferos, primatas e sobretudo humanos, que requerem de algum modo a perturbação para a sua realização, têm, em contrapartida, uma necessidade cada vez maior de serem rodeados de calor afectivo, primeiro na infância (cuidados, atenções, caricias, abraços maternais), na sua juventude (a fraternidade dos jogos, a protecção dos adultos) e depois, na espécie homo, toda a vida (amor, amizade, ternura).
O risco e a luta desenvolvem a astúcia e a inteligência estratégica. Mas o verdadeiro desabrochar da inteligência e do ser humano apela para conjunção da incerteza do risco e da certeza do amor. Precisamos que o nosso ambiente nos traga agressão e afeição.
É portanto/simultaneamente nos seus caracteres aleatórios/agressivos e nos seus caracteres nutritivos/protectores que o ecossistema complexo constitui a escola do desenvolvimento da vida. Longe de libertar-se do ambiente (aqui mais natural e depois, como veremos no capitulo seguinte, social), o auto-desenvolvimento necessita cada vez mais dele. A nossa singularidade extrema está ligada à marca de acontecimentos exteriores tornados os nossos acontecimentos. Não se trata aqui, e hei-de voltar a isto mais longe (p. 107), de esquecer a determinação hereditária. Mas cada um pode dizer também como Ortega y Gasset:

"Sou uma parte de tudo aquilo que encontrei."
Morin, Edgar, O Método

Arrependimento Imoral

Nunca compreendi certas pessoas, que a custa de existência de palavras como perdoar e desculpar, se sentem legitimadas, a praticar atos condenáveis, insancionáveis, devido ao facto das referidas palavras, conferirem a possibilidade de se expiar!

O perdão é Católico, a desculpa uma pró-forma da sociedade, do seu real valor pouco mais se poderá dizer. As merdas evitam-se, as palavras não redimem!

Freud, enfatiza a questão com o seguinte texto:

Arrependimento Imoral
O homem a quem o arrependimento, após o pecado, impõe grandes exigências morais, expõe-se à acusação de ter tornado a sua tarefa demasiado fácil. Não praticou o que é essencial na moral, a renúncia; com efeito, o comportamento moral ao longo da vida é exigido em função dos interesses práticos da humanidade. O homem citado recorda-nos os bárbaros das grandes ondas migradoras, que matavam e depois faziam penitência, e para os quais fazer penitência acabou por se tornar uma técnica facilitadora do assassínio.
Sigmund Freud, As Palavras de Freud

Isso Meu Amigo, é o CDS-PP

Image hosted by Photobucket.com

Retirado do DN, versão impressa.

sábado, 23 de abril de 2005

Todos os Dias

4.
Estou farto disto
Não posso mais
Todos os dias
Passam iguais
Como um fantasma
Com escorbuto
Corro a cidade na busca de um xuto
Speed ou heroa
Coca ou morfina
Tudo me serve
Como vacina
Desde que traga a santa narcotina
Furam-me os ossos
Caem-me os dentes
Reflicto ao espelho sinais indigentes
Mas o pavor
É da ressaca e da dor

Já desvairado
Com tanta volta
Sempre sem ver
Poda ou recolta
Fico em suores
Vem-me a carência
Sinto-lhe a mão sem qualquer clemência
Pica-me as pernas
Prende-me as costas
Fere-me os tímpanos
Em dores expostas
No rito ansioso do coçar das crostas
Não posso mais
Tudo o que eu quero
É ver-me livre deste ruim desespero
Um caldo tal
Que seja um ponto final

Mão Morta, Gumes, 4-Estilo

K700i

Mobile Phone is the actual extension of the self... so personal that panic arises when if it is lost!
Image hosted by Photobucket.com



sexta-feira, 22 de abril de 2005

Branco é pureza... ou... Que se foda a Arquitectura

Nos FAUPESCOS

Onde estavam eles ?

"desfenestrar-se"

É indispensável saber a fundo a lei das cores, compreender porque as maçãs de Van Gogh, de cores tão terríveis, parecem esplêndidas; porque Delacroix salpicava de verde os seus nus no tecto e eles adquiriam a cor da pele brilhante. Porquê Veronese, Velasquez, Franz Hals, possuíam tantas tonalidades de preto e tantos diferentes tipos de branco. E Van Gogh suicidou-se, Delacroix morreu furioso contra si mesmo e Hals entravou-se no desespero. Onde estavam eles ?

Nicolas de Staël


no Feu La Culture

Escritor Comunista

O Escritor Comunista gosta dos Homens desde o segundo Plano Quinquenal: castiga porque ama. Pudico, como todos os fortes, sabe esconder os seus sentimentos, mas sabe também, com um olhar, com uma inflexão de voz, fazer pressentir por trás das suas rudes palavras de justiceiro uma paixão ríspida e doce pelos seus irmãos.

J.P. Sartre, A Náusea

Mimetismo/Animismo

Image hosted by Photobucket.com

Mimetismo em Arquitetura (Animismo), na aceção mais comum, realiza-se quando tenta-se assemelhar determinado Objeto Arquitetónico a um ícone espacial que seja parte indelével da memória coletiva (o rectângulo de ouro não é um exemplo), extraindo o objeto "plagiado" do seu contexto original e adensando-lhe a significação em Arquitectura.

From Archined: "The concept of CdM was developed for a single family house whose dwellers-to-be were very peculiar in their demands. OMA suggested a villa which main principles were the co-existence under one roof of a series of open yet isolated spaces for each member of the family. The villa was scaled up 5 times and inserted in a wide-open travertine plateau."

From Starwars.com: "Sandcrawlers are huge treaded fortresses used by Jawas as transportation and shelter. The sand-pitted vehicles, many meters in height, are equipped with a magnetic suction tubes for sucking droids and scrap into their cargo chambers."
Artigo de Fundo na Archinect

Este exemplo que pula em muitos fóruns de Arquitetura, talvez seja descabido, mas evocar o Pavilhão Carlos Ramos (FAUP) do Siza, como um exemplo idóneo é curial.

Image hosted by Photobucket.com
Animismo-A asserção de que Isto é Aquilo, aparece pela primeira vez no animismo. O esbatimento da identificação, de determinado objeto, assemelhando-o a algo vivo é um processo de Animismo. A sugestão de que uma porta é um rosto, de que uma janela é uma boca e de que um alçado é uma cara são exemplos de Animismo

quinta-feira, 21 de abril de 2005

Meeting With The Mayor

Image hosted by Photobucket.com

quarta-feira, 20 de abril de 2005

FreeRide, Whistler, Canada

Image hosted by Photobucket.com

The Multifaceted Ron Arad

Image hosted by Photobucket.com
The difference between industrial design and architecture is that for architecture, someone has to be brave enough to commission you to do something. With pieces of furniture or design, you just make them, especially the studio pieces. This is how I started my career. How a project is initiated is also different. Architecture involves more people: clients, town planners, the firemen--it's a more complex process. The time scale is different, and the scale is different--full stop.
I don't prefer one field more than the other. My preference is for what's lasting and for what the new excitement is. It could be in architecture, it could be in industrial design. Or it could be in doing useless things.
Artigo de Fundo na Metropolis Mag

A Náusea

...Era Teso como um pau e irrompia da tela como um Diabo de mola duma Caixa Carnavalesca. Os Olhos dele cintilavam: a pupila era negra, a córnea avermelhada. Mordia os pequenos lábios carnudos e apertava a mão direita contra o peito.
Que Zanga que me fizera este retrato!

Sartre, A Náusea

OK Computer Eleito O melhor Álbum de Sempre Pelos Espectadores do Channel 4

Este um post dedicado aqueles cinzentões com mais de 30 anos, cuja sensibilidade para a música começou as 10 anos e degenerativamente acabou aos 20.

Ver Aqui

terça-feira, 19 de abril de 2005

HEAT Cidade Sob Pressão

Image hosted by Photobucket.com

A existência, per si de De Niro e Al Pacino num mesmo Filme é garante de qualidade, mas quando o Filme em si, supera o elenco, (à revelia de uma grande raridade) entra nas categorias das Obras Primas.
Um Polícia e um Criminoso que persegue obsessivamente, se deparam um com outro. Há uma pausa tensa, e então o criminoso quebra o gelo com o convite clássico: "Café?"
L.A. Takedown (1987), Telefilme de Michael Mann

A quase cópia desta cena, aparece novamente em Heat, realizado por Michael Mann, em 1995, o filme que cultiva um merecidíssimo exército de fãs, conta-nos a História de Vincent Hanna (Pacino), um polícia de Los Angeles, que após um sangrento assalto a um banco, dá início a uma perseguição sem tréguas ao bando liderado pelo mestre do crime Neil McCauley (De Niro), um homem tão astuto quanto ele e com o qual cria uma relação de admiração e quase respeito, pelo seu labor de off law.
A busca de inspiração para a realização da película, foi colhida em factos reais de um Detetive de Chicago, estando uma das melhores cenas do filme com origem patente num facto ocorrido na vida real.
Michael Mann made the movie as tribute to a detective friend of his in Chicago who obsessively tracked and killed a thief (named Neil McCauley) he had once met under non-violent circumstances.
A Pretensão conseguida, por parte do realizador, de explorar a relatividade do Bem e do Mal, separa este filme dos congéneres, retratando a vida moderna de forma magistral, pela rica caracterização das personagens e das suas dependentes famílias, o que leva a uma afinidade, inaudita na maioria dos filmes, a simples simpatia pelo lado do mal, aqui tão magistralmente representado. Na sua exploração da família e a anexa intimidade, abordando um tema fundamental na ficção noir:
O perigo de criar laços com outra pessoa, e de a ter de largar por eventuais situações de "profissionalismo".
Estes ditos Profissionais, são casados com o seu trabalho desagradável (e não com as suas companheiras sofridas), estoicos, individualistas, orgulhosos e na sua determinação reside um esplendor sublime, ao qual Michael Mann presta vassalagem.
Mann, combina um estilo pomposo e épico, com uma atenção maníaca ao detalhe realista, que dá origem a cenas inesquecíveis, como um assalto ao banco/tiroteio na rua, que dá origem a uma batalha campal, num centro de uma cidade.
A totalidade dos diálogos não deixa respirar banalidades, as personagens são Poéticas, Eloquentes, Sagazes quando necessário, não se deixando prender em Cliches, tudo isto fundido com um fundo/cidade, num poema de amor ódio a L.A., onde reinam Higways, Smog, Street Smarts e imanente amor pela adrenalina.
As with his other works, [Mann] binds sound, music and pictures into one
hypnotic triaxial cable and plugs it right into your brain. He makes this
almost-three-hour experience practically glide by.
in, Washington Post Desson Thomson

Arte

A arte é um antidestino.

André Malraux

domingo, 17 de abril de 2005

Luigi Moretti

Image hosted by Photobucket.com


Existe uma razão para não considerar Terragni o expoente máximo da Arquitetura Fascista, tanto pela qualidade dos trabalhos de Moretti, como pela personagem de primeira linha que Moretti possuía e do qual os seus edifícios são o espelho em Arquitetura.
Em 1945 e encarcerado na prisão de San Vittore em Milão, paradoxalmente, tal infame ato joga como um ponto de sorte na sua Vida, que lhe permite conhecer o fundador da Societá Cofimprense, que desempenhou um papel nada marginal na reconstrução da Milão do Pós-Guerra. Moretti, como fascista convicto, não se esforçou por tornar patente as águas do seu passado, continuou a carreira de Arquiteto com sucessos, reconhecimentos oficiais e merecidos.
Moretti, era uma personagem fora do comum, com uma personalidade complexa, de ampla e curiosa cultura, o seu purismo lírico e rigor compositivo são os traços das suas obras que a par de Terragni, laivam o paroxismo do fascismo Italiano.

...no coração de uma fachada o desmoronamento, o desaparecimento quase como por magia da limitação das forças e das formas determinadas por esta força...(sic)


in, Arquitectura e Vida

Laugh at a Building

Image hosted by Photobucket.com

sábado, 16 de abril de 2005

Solidão

A solidão é o preço que temos de pagar por termos nascido neste período moderno, tão cheio de liberdade, de independência e do nosso próprio egoísmo.
Soseki, Pobre Coração dos Homens

Morrem cedo aqueles a quem os deuses amam

Image hosted by Photobucket.com

Tateando o espaço na sua demonstração da Arquitetura Orgânica
Frank Lloyd Wright, 1867-1959.

Wright never retired; he died on April 9, 1959 at the age of ninety-two in Arizona. He was interred at the graveyard at Unity Chapel (which is considered to be his first building) at Taliesin in Wisconsin. In 1985, Olgivanna Wright passed away, and one of her wishes was to have Frank Lloyd Wright's remains cremated and the ashes placed next to hers at Taliesin West. Amid much controversy, this was done. The epitaph at his Wisconsin grave site reads: "Love of an idea, is the love of God".
Morrem cedo aqueles a quem os deuses amam.
Este, é talvez o Aforismo, que maior perplexidade, pela incapacidade historicamente comprovada de constituir uma generalização das figuras de relevo mundial.
Frank Lloyd Wright, é para muitos o maior Arquiteto do século passado, ombreando com figuras como Le Corb, Mies e Louis Kahn, o auge da sua maturidade Artística é pontuado pelo Museu Guggenheim em New York, projetado no fim da sua vida e inaugurado a título póstumo.

O traço comum na carreira/vida de todos estes Arquitetos:

-Viveram mais de 70 anos (no caso de F.L.W., mais de 90)
-As melhores obras foram realizadas no fim da vida.

Não é intenção do post, retomar a discussão, em torno da maturidade das obras em proporção com a idade dos projetistas, que pula em muitos blogs, mas sim condenar ao degredo e ao ridículo, o Aforismo acima citado a desbarato.

7 New architectural wonders of the world

Image hosted by Photobucket.com


Rem Koolhaas, Seattle Public Library

Magazine ranks 7 new architectural wonders of the world
Travel and the Arts

NEW YORK -- Architectural triumphs in Chicago, Seattle, London, Germany and Japan have made it on to Conde Nast Traveler's list of the "new seven wonders of the world."

The magazine's April issue honors Millennium Park in Chicago with two spots on the list -- one for Cloud Gate, a stainless steel sculpture that reflects the viewer, the park and the city, and the other for Frank Gehry's footbridge spanning Columbus Drive, connecting the outdoor amphitheater and Grant Park.

Also on the list are:

A 40-story London building, located at 30 St. Mary Axe, affectionately nicknamed "The Gherkin," a reference to its unusual curved structure. A steel lattice built atop the reflective glass exterior makes it look like the tower is wrapped in ribbons of black and silver diamonds.

The Matsumoto Performing Arts Center, two hours east of Tokyo, where walls of undulating concrete feature handcut windows, shaped like the holes in Swiss cheese and designed to bring to mind the region's abundant snowfall.

The Seattle Public Library, a light-filled glass cathedral with a honeycomb mesh exterior. The building offers sweeping views of the city and four floors are arranged in a gently sloping spiral so visitors can move between levels without stairs or elevators.

A fashion palace in Tokyo's high-end Ginza district for Dior couture. The five-story glass box has white acrylic panels that flow like fabric on a skirt.

The Langen Foundation art galleries outside Dusseldorf, Germany, which consist of two distinct structures -- Japanese works on display in a concrete block enveloped in glass, surrounded by a reflecting pool, and European works in underground concrete galleries that are intended to remind visitors of the classified NATO missile site once housed here.


in Archinect.com

quinta-feira, 14 de abril de 2005

Lucian Freud

Este é um dos maiores Pintores vivos que por acaso é o Neto de Sigmund Freud.

Tal como o seu avô, ele é um perscrutador de almas!

I want paint to work as flesh... my portraits to be of the people, not like them. Not having a look of the sitter, being them ... As far as I am concerned the paint is the person. I want it to work for me just as flesh does.

I could never put anything into a picture that wasn't actually there in front of me. That would be a pointless lie, a mere bit of artfulness.

The painting is always done very much with [the model's] co-operation. The problem with painting a nude, of course, is that it deepens the transaction. You can scrap a painting of someone's face and it imperils the sitter's self-esteem less than scrapping a painting of the whole naked body.

I don't want any colour to be noticeable... I don't want it to operate in the modernist sense as colour, something independent...Full, saturated colours have an emotional significance I want to avoid.

Since the model he so faithfully copies is not going to be hung up next to the picture ... it is of no interest whether it is an accurate copy of the model. Whether it will convince or not, depends entirely on what it is in itself, what is there to be seen. The model should only serve the very private function for the painter of providing the starting point for his excitement. The picture is all he feels about it, all he thinks worth preserving of it, all he invests it with. If all the qualities which a painter took from the model for his picture were really taken, no person could be painted twice.

The aura given out by a person or object is as much a part of them as their flesh. The effect that they make in space is as bound up with them as might be their colour or smell ... Therefore the painter must be as concerned with the air surrounding his subject as with the subject itself. It is through observation and perception of atmosphere that he can register the feeling that he wishes his painting to give out.

Image hosted by Photobucket.com

quarta-feira, 13 de abril de 2005

Existencialismo de Sartre

A existência precede a essência
Quando concebemos um Deus criador, esse Deus identificamos quase sempre como um artífice superior; e qualquer que seja a doutrina que consideremos, trate-se duma doutrina como a de Descartes ou a de Leibniz, admitimos sempre que a vontade segue mais ou menos a inteligência ou pelo menos a acompanha, e que Deus, quando cria, sabe perfeitamente o que cria.

Assim, o conceito do homem, no espírito de Deus, é assimilável ao conceito de um corta-papel no espírito do industrial; e Deus produz o homem segundo técnicas e uma concepção, exactamente como o artífice fabrica um corta-papel segundo uma definição e uma técnica. Assim, o homem individual realiza um certo conceito que está na inteligência divina.

No século XVIII, para o ateísmo dos filósofos, suprime-se a noção de Deus, mas não a ideia de que a essência precede a existência. Tal ideia encontramo-la nós um pouco em todo o lado: encontramo-la em Diderot, em Voltaire e até mesmo num Kant. O homem possui uma natureza humana; esta natureza, que é o conceito humano, encontra-se em todos os homens, o que significa que cada homem é um exemplo particular de um conceito universal - o homem; para Kant resulta de universalidade que o homem da selva, o homem primitivo, como o burguês, estão adstritos à mesma definição e possuem as mesmas qualidades de base. Assim, pois, ainda aí, a essência do homem precede essa existência histórica que encontramos na natureza. (...)

O existencialismo ateu, que eu represento, é mais coerente. Declara ele que, se Deus não existe, há pelo menos um ser no qual a existência precede a essência, um ser que existe antes de poder ser definido por qualquer conceito, e que este ser é o homem ou, como diz Heidegger, a realidade humana.

Que significará aqui o dizer-se que a existência precede a essência? Significa que o homem primeiramente existe, se descobre, surge no mundo; e que só depois se define. O homem, tal como o concebe o existencialista, se não é definível, é porque primeiramente não é nada. Só depois será alguma coisa e tal como a si próprio se fizer. Assim, não há natureza humana, visto que não há Deus para a conceber.

O homem é, não apenas como ele se concebe, mas como ele quer que seja, como ele se concebe depois da existência, como ele se deseja após este impulso para a existência; o homem não é mais que o que ele faz. Tal é o primeiro princípio do existencialismo. É também a isso que se chama a subjectividade, e o que nos censuram sob este mesmo nome. Mas que queremos dizer nós com isso, senão que o homem tem uma dignidade maior do que uma pedra ou uma mesa? Porque o que nós queremos dizer é que o homem primeiro existe, ou seja, que o homem, antes de mais nada, é o que se lança para um futuro, e o que é consciente de se projectar no futuro. (...)


Mas se verdadeiramente a existência precede a essência, o homem é responsável por aquilo que é. Assim, o primeiro esforço do existencialismo é o de pôr todo homem no domínio do que ele é e de lhe atribuir a total responsabilidade da sua existência. E, quando dizemos que o homem é responsável por si próprio, não queremos dizer que o homem é responsável pela sua restrita individualidade, mas que é responsável por todos os homens.
A existência precede a essência, Jean-Paul Sartre

Inauguração Da Casa Da Música

Image hosted by Photobucket.com

Com Pompa e Circunstância... amanhã é dia SIM, na Invicta, embora a boa disposição, não será apanágio comum a todas as almas Portuenses.

O QUE SERÁ QUE ESTE SENHOR TEM A DIZER ACERCA DISTO?
Image hosted by Photobucket.com

terça-feira, 12 de abril de 2005

Air Comodity

Image hosted by Photobucket.com

Rem Koolhaas Ganha Prémio Mies V.D.R.

Rem Koolhaas, foi o feliz indigitado para o famigerado prémio, com o sua Embaixada da Holanda em Berlim, entre a lista de possíveis laureados constava Souto Moura, com o seu não menos emblemático, Estádio de Braga, que ficou-se pelo 2º lugar, para o próximo ano, se a linha de laureados descarrilar dos Arquitectos da Imagem, então talvez os títulos mais elevados sejam entregues ao S.M.

Embaixada da Holanda, Berlim, Alemanha
Image hosted by Photobucket.com

Image hosted by Photobucket.com

domingo, 10 de abril de 2005

As Mulheres

As mulheres podem tornar-se facilmente amigas de um homem; mas, para manter essa amizade, torna-se indispensável o concurso de uma pequena antipatia física.
Wilhelm Nietzsche , Humano, Demasiado Humano

Cedric Gracia "One Hand" Sequencial Jump

Image hosted by Photobucket.com